A rubéola é uma doença com alto grau de contágio e transmissão, por ser uma infecção viral. Em adultos e crianças, a enfermidade não apresenta grandes riscos. Contudo, em mulheres grávidas, a patologia pode prejudicar a formação e a saúde do feto.
O médico Daniel Regis Barra, do Visão Institutos Oftalmológicos, explica que a rubéola causa maiores danos durante a gravidez, afetando diretamente a formação do bebê. A rubéola ocorre em mulheres grávidas que não foram vacinadas antes da gestação ou naquelas que nunca tiveram contato com a enfermidade.
O especialista acrescenta que patologia provoca grandes danos ao feto. “No primeiro trimestre de gestação, a rubéola pode causar problemas oculares e neurológicos no bebê. Se não tratada adequadamente, a doença pode levar ao aborto”, alerta.
O médico ressalta que ao entrar em contato com o vírus da rubéola, a gestante expõe o feto, também, a esta infecção, provocando assim os danos ao feto. “O olho está entre os órgãos mais afetados pela doença, pois a cápsula do cristalino não está totalmente formada nas primeiras semanas de gravidez, o que facilita a penetração do vírus, aumentando o risco de catarata congênita”, detalha.
Dr. Daniel Regis Barra comenta que em casos de formação da catarata congênita, a criança deve ser tratada nos três primeiros meses de vida. “A catarata gera uma falha no desenvolvimento da visão, a cirurgia precoce para corrigir esta doença, sendo a principal forma de tratamento”, indica.
Entretanto, o médico lembra que a cirurgia ameniza os danos da catarata congênita, porém, não garante que o bebê irá enxergar normalmente. Para os casos não tratados, a catarata pode se agravar com o passar do tempo, levando à cegueira da criança.