Moscas volantes podem indicar problemas sérios de saúde

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Moscas volantes podem indicar problemas sérios de saúde

Quase todo mundo já visualizou pequenos pontos escuros que se assemelham a moscas em alguma situação na vida. Se não os viu dessa forma, talvez no formato de teia de aranha e até fios de cabelo que parecem flutuar. Essa impressão é chamada de moscas volantes e faz parte do processo de envelhecimento e descolamento do vítreo – espécie de “gelatina transparente” que preenche a parte interna do olho.

Dr. Rafael Yamamoto, oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, explica que esse é um processo natural e na maioria das vezes não apresenta nenhum risco à saúde, mas “se o aparecimento das moscas volantes for algo recorrente, é bom procurar um especialista o quanto antes”, alerta.

De acordo com ele, uma das raras e perigosas situações é o descolamento de retina. “Esse processo de descolamento do vítreo pode gerar um rasgo na retina (que reveste a parte interna do olho), levando até à perda da visão. Apesar de as moscas, comumente serem um processo natural do envelhecimento humano, é importante a investigação para que situações do tipo sejam evitadas”, aconselha o especialista.

Além do descolamento, o médico acrescenta que as moscas podem ser o sintoma de outras patologias oculares e também no restante do corpo, tais como retinopatia diabética, lúpus, doenças reumáticas, toxoplasmose e sífilis.

Fatores contribuintes

Dr. Rafael deixa claro que é inevitável o aparecimento das moscas, mas algumas situações são contribuintes para o surgimento delas. “Infecções oculares, pancadas e inflamações. Além disso, quem tem miopia e astigmatismo pode vê-las com maior frequência”, explica.

O exame para detecção de possíveis problemas é simples – mais conhecido como mapeamento de retina. Caso o problema seja maior e vá além do envelhecimento natural do vítreo, Dr. Rafael explica que o acompanhamento deve ser multidisciplinar. Ou seja, com especialistas de outras áreas, dependendo do caso. “O primeiro passo sempre é ir a um oftalmologista. Um exame de rotina já é fundamental”, reforça.

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