Oftalmologia Geral
A Oftalmologia Geral não é uma especialidade médica, mas uma etapa da avaliação do paciente para um diagnóstico e posterior encaminhamento para a realização de exames mais específicos dentro de uma especialidade, se for o caso.
É nessa área que se realizam os exames de rotina de uma consulta periódica de check up, por exemplo, para verificar o grau do olho, a pressão ocular ou investigar a causa de qualquer desconforto ou problemas de visão narrado pelo paciente.
Para uma boa saúde ocular é recomendável que se vá a um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, mas essa periodicidade pode ser menor no caso de pessoas que apresentam problemas crônicos de visão ou fazem algum tipo de acompanhamento.
No Distrito Federal, o Visão Hospital de Olhos coloca à sua disposição 8 unidades de atendimento, contando com um pronto socorro 24h e centros cirúrgicos de última geração.
Atendemos a mais de 60 convênios. Verifique se seu plano de saúde faz parte de nossa rede de atendimento.
Catarata
Fotofobia, ofuscamento, visão turva e embaçada, desbotamento das cores, dificuldade de leitura. Se você está tendo alguns destes sintomas deve procurar urgentemente um oftalmologista, você pode estar sofrendo de catarata.
A catarata pode ser de origem congênita ou adquirida. Uma de suas causas mais comum é o envelhecimento do cristalino ocorrido pela idade, a conhecida catarata senil. Mas, ela pode também estar associada a algumas doenças sistêmicas; a vícios como tabagismo e alcoolismo; ao uso de certos medicamentos, como corticóides; e a traumas oculares. A parte do olho atingida pela catarata é o Cristalino (lente natural do olho).
Ela causa um turvamento progressivo nessa lente, interferindo na absorção da luz que chega à retina. As imagens vão perdendo a nitidez e o portador sente como se houvesse uma névoa diante dos olhos. E, atenção, a catarata pode cegar: a doença é a principal causa de cegueira reversível em pessoas com mais de 60 anos.
A boa notícia é que catarata tem cura! O uso de óculos ou de medicamentos não revertem a doença, é preciso removê-la cirurgicamente. Porém, com o avanço da medicina, a cirurgia de catarata se torna cada vez mais precisa e segura.
O Visão Institutos realiza a cirurgia de catarata utilizando o laser de femtossegundo, a mais moderna técnica disponível no mercado. O laser é usado para realizar alguns passos da cirurgia, como as incisões, a retirada de uma parte da membrana que envolve o cristalino e a fragmentação da catarata, mas a aspiração dos fragmentos é realizada por meio do facoemulsificador. No lugar da membrana retirada é implantada uma lente intraocular (LIO). O uso do laser é menos invasivo e garante ao paciente uma recuperação muito mais rápida.
Uma dúvida comum é se a catarata pode voltar depois da cirurgia. A resposta é não. O que pode ocorrer, em alguns casos, é o surgimento de uma fibrose na membrana que suporta a lente intraocular. Se ela se tornar intensa, pode prejudicar a visão. Se isso acontecer, dispomos de procedimentos ambulatoriais e indolores para corrigir o problema.
Sub-especialidade da oftalmologia que trata pessoas com visão reduzida, não corrigível totalmente com óculos e lentes de contato comuns. O Oftalmologista realiza avaliação detalhada destes pacientes, visando promover sua reabilitação e otimização da funcionalidade de sua visão remanescente, gerando assim, mais inclusão e autonomia nas tarefas do dia a dia.
Pessoas com visão subnormal ainda possuem visão útil, que pode ser melhorada com auxílios especiais. Existem diversos recursos disponíveis para ampliar, condensar e relocar as imagens como também para melhorar o nível de contraste e iluminação. Para tal se utilizam auxílios ópticos e/ou eletrônicos. Além disso, várias orientações importantes para reabilitação das pessoas com baixa visão e cegueira podem ser prescritas como: treinamento para melhor mobilidade, leitura em braille, atividades da vida diária com mais segurança e também para o melhor uso de tecnologias assistivas (computador, celular e outros dispositivos tecnológicos).
Embora o mais comum seja a redução da visão central, a visão subnormal pode também ser consequência de diminuição da visão periférica, da diminuição da visão para cores ou da incapacidade para definição adequada de luz, contraste ou foco. Diferentes tipos de visão subnormal podem exigir diferentes tipos de assistência oftalmológica. Pessoas que nascem com visão subnormal, por exemplo, têm necessidades diferentes daquelas que apresentam o problema no decorrer da vida.
Causas:
Embora a maior incidência seja em idosos, pessoas de todas as idades podem ser acometidas. A visão subnormal pode ocorrer por causas congênitas, doenças hereditárias, infecciosas, traumas, diabetes, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à idade. Causa comum é a degeneração macular do idoso.
Refrativa
Adeus aos óculos em poucos minutos.
O que é Cirurgia Refrativa?
É um procedimento cirúrgico que corrige erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia, presbiopia) mudando a forma da córnea e conseqüentemente o modo que a luz é focada internamente. A cirurgia demora em média de 08 a 10 minutos, em cada olho. A técnica mais utilizada em nosso serviço é a Lasik.
Lasik
O procedimento Lasik (laser in situ keratomileusis) tornou-se o mais popular dos tratamentos para correção ocular a laser. É realizado através de anestesia por gotas de colírio, indolor e realizado ambulatorialmente.
O procedimento é muito rápido: o tempo de aplicação do laser é de dois segundos para cada grau tratado. O paciente permanece na sala de tratamento por menos de dez minutos para tratar os dois olhos, tempo usado para ajustes e calibrações de cada tratamento. Não havendo contraindicação, o tratamento é realizado nos dois olhos, no mesmo dia.
A cirurgia de Lasik é feita no Visão com a utilização da tecnologia de confecção do flap (aba fina) igual ou inferior a 100 micra de espessura e do avançado equipamento excimer laser WaveLight Allegretto Eye-Q. Isso possibilita altos níveis de segurança e melhores resultados visuais aos nossos pacientes. Rotineiramente, tratamos pacientes com alto grau ou casos mais complexos com essa mesma técnica.
Alta tecnologia e precisão de resultados
Após vários anos de investigação e estudo, hoje existem técnicas e tecnologia que oferecem com segurança a solução para os problemas refrativos. Através da técnologia do Allegretto Eye-Q 400hz é possível corrigir a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo a presbiopia com rapidez e alta precisão de resultados.
O Allegretto Eye-Q 400hz é o excimer laser mais seguro e preciso do mundo, segundo a FDA Americana. Em Brasília, somente os pacientes do Visão tem acesso à essa tecnologia.
Quem pode se submeter à Técnica?
Em geral, o paciente deve ter mais de 18 anos;
deve apresentar miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia;
não ter um aumento significativo na prescrição corretiva nos últimos 12 meses (pequenas alterações não contra-indicam a cirurgia).
Recuperação
A recuperação visual é freqüentemente rápida após o procedimento . A maioria dos pacientes enxergam normalmente, em um ou dois dias. No entanto, a recuperação visual depende entre outros fatores da cicatrização corneana, do seguimento das orientações médicas e da cooperação do paciente durante o procedimento.
Retina / Vítreo
Especialidade que trata diversas doenças do segmento posterior do olho, tais como a Retinopatia Diabética, o Descolamento de retina e Buracos Maculares.
Em algumas situações o controle é alcançado através do Tratamento não cirúrgico a Laser. Em outras, torna-se necessário a realização de cirurgias.
Glaucoma
O Glaucoma é uma doença degenerativa que atinge o nervo óptico – a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro.
Os sintomas do glaucoma são silenciosos, o que torna ainda mais importante que você visite um oftalmologista uma vez ao ano para uma consulta de rotina e para a realização de outros exames preventivos que podem detectar a presença da doença.
Na lista dos exames para o diagnóstico de glaucoma estão a tonometria (aferição da pressão intra-ocular), a campimetria (teste do campo visual) e a oftalmoscopia (que avalia o nervo óptico).
Os três sinais mais comuns do glaucoma são o aumento da pressão intra-ocular, a redução do campo visual e o dano ao nervo óptico.Em alguns casos, o glaucoma surge rapidamente, com os seguintes sintomas: embaçamento visual, dor forte no olho, visão de halos ou arco-íris em volta da luz, náusea e vômito, sendo conhecido como Glaucoma Agudo.
Fatores de risco e tratamentos: Os fatores de risco mais comuns do Glaucoma são a idade (mais comum a partir dos 45 anos), a etnia (é mais comum em negros), história familiar de glaucoma, pressão intra-ocular elevada, utilização de corticóides por tempo prolongado ou lesão ocular prévia.
O tratamento de glaucoma é feito, na maioria dos casos, com o uso de colírios; porém, podem ser necessários medicamentos orais, cirurgia a laser, cirurgia convencional ou uma combinação desses métodos. O objetivo do tratamento é impedir o avanço da perda visual e manter a pressão intra-ocular sob controle.
Glaucoma tem cura? Infelizmente não. As lesões ao nervo óptico são irreversíveis. Se o glaucoma não for tratado o nervo óptico sofrerá um dano permanente, causando uma diminuição progressiva do campo visual até levar à cegueira. Caso você descubra o glaucoma já em estágio avançado, converse com um oftalmologista do Visão Institutos, especialista em glaucoma. Hoje em dia, existem alguns recursos para que você possa otimizar a sua visão residual e ganhar mais qualidade de vida. Para prevenir ou tratar o Glaucoma, venha conversar com a gente.
Córnea
A Córnea é um tecido transparente, fino e resistente. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa.
Possui três funções principais:
Funções da córnea
Desempenha papel fundamental na formação da visão. Transparente, funciona como uma lente sobre a íris (parte colorida do olho), focando a luz da pupila na direção da retina. As lágrimas (secreção lacrimal) mantêm a córnea úmida e saudável.
Para o bom funcionamento da córnea é necessário que a mesma tenha transparência satisfatória e curvatura adequada.
Se há perda de sua integridade, ela se torna embaçada, desfocada e a luz passa a não alcançar a retina, prejudicando sensivelmente a visão e provocando diversos transtornos que irão prejudicar o paciente no desenvolvimento das suas atividades diárias, podendo até mesmo ocasionar a perda completa da visão.
Oftalmopediatria
A saúde ocular infantil merece cuidados desde a gestação. Por isso, papais e mamães devem estar atentos às crianças para que problemas visuais não
atrapalhem seu desenvolvimento.
“Exames oftalmológicos realizados nos primeiros anos da infância podem detectar patologias oculares em estágio inicial, facilitando seu tratamento e evitando que a criança tenha um déficit no processo de crescimento e também no desempenho escolar”, explica Dr. Tiago Ribeiro, um dos especialistas do Visão Hospital de Olhos.
O primeiro exame da oftalmologia infantil é o teste do reflexo vermelho , realizado em recém-nascidos. O procedimento, que é também chamado de teste do olhinho, detecta patologias que podem desencadear problemas neurológicos e oculares na criança outra doença que pode ser detectada ainda na infância é o estrabismo .
Uma patologia que afeta o paralelismo entre os olhos – que apontam para direções diferentes – e pode resultar na redução importante da visão do olho desviado. Mas, atenção: até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos não caracteriza a doença, por isso, é importante um diagnóstico preciso, feito por especialista.
O Visão Institutos oferece oftalmopediatria em todas as suas unidades no Distrito Federal. A equipe é formada por médicos experientes para tratar do estrabismo e qualquer outra afetação da saúde ocular de seu filho. Traga seu filho para que a gente cuide dele com o carinho e a atenção que merece!
Oftalmoplástica
O Visão Institutos possui em seu corpo clínico especialistas renomados em plástica ocular , como os doutores: Rodrigo Durães, Denise Prado, Taynã Miranda, e Gisele Macioca.
O que é a plástica Ocular?
É uma subespecialidade da oftalmologia que trata de problemas referentes às pálpebras, vias lacrimais e Órbita. Essas estruturas dão sustentação e proteção ao olho, por isso, qualquer alteração nelas pode afetar a saúde ocular e a qualidade de vida do paciente.
Tipos de plástica ocular:
A cirurgia de plástica ocular divide-se em dois tipos:
Plástica ocular Restauradora: que trata da desobstrução das vias lacrimais, mau posicionamento dos cílios ou das pálpebras, reconstituição das pálpebras ou remoção de tumores palpebrais.
Plástica ocular Estética: são as que tem como objetivo valorizar e rejuvenescer os olhos, minimizando os efeitos do envelhecimento palpebral. A mais conhecida delas é a blefaroplastia , que consiste na retirada do excesso de pele ou bolsas gordurosas das pálpebras superiores e/ou inferiores. A cirurgia é relativamente simples e dura em média uma hora e meia. Nas pálpebras superiores, a incisão para retirada do excesso de pele e gordura fica escondida sob uma prega natural. Nas pálpebras inferiores, a incisão é efetuada na base dos cílios e é praticamente invisível.
Recuperação da cirurgia nas pálpebras:
A permanência na clínica é curta, cerca de 4 a 8 horas. Depois da operação, um curativo é mantido durante 2 ou 3 horas. Após 8 dias, o paciente já irá perceber uma melhora da área ao redor dos olhos. Na terceira semana, ele perceberá toda a diferença entre antes e depois da blefaroplastia.
Visão Subnormal
Sub-especialidade da oftalmologia que trata pessoas com visão reduzida e não corrigível com óculos e lentes de contato comuns. O Oftalmologista realiza avaliação detalhada destes pacientes, visando promover sua reabilitação e otimização da funcionalidade de sua visão remanescente, gerando assim, mais inclusão e autonomia nas tarefas do dia a dia.
Pessoas com visão subnormal ainda possuem visão útil, que pode ser melhorada com auxílios especiais. Existem diversos recursos disponíveis para ampliar, condensar e relocar as imagens como também para melhorar o nível de contraste e iluminação. Para tal se utilizam auxílios ópticos e/ou eletrônicos. Além disso, várias orientações importantes para reabilitação das pessoas com baixa visão e cegueira podem ser prescritas como treinamento para melhor mobilidade, leitura em braille, atividades da vida diária com mais segurança e também para o melhor uso de tecnologias assistidas (computador, celular e outros dispositivos tecnológicos).
Embora o mais comum seja a redução da visão central, a visão subnormal pode também ser consequência de diminuição da visão periférica, da diminuição da visão para cores ou da incapacidade para definição adequada de luz, contraste ou foco. Diferentes tipos de visão subnormal podem exigir diferentes tipos de assistência oftalmológica. Pessoas que nascem com visão subnormal, por exemplo, têm necessidades diferentes daquelas que apresentam o problema no decorrer da vida.
Serviços
Emergência Oftalmológia 24h
O Visão Hospital de Olhos possui uma emergência oftalmológica 24H em sua unidade de Taguatinga para atender a todo tipo de desconforto ocular ou casos de intervenção cirúrgica. É o único pronto-socorro de olhos de Taguatinga!
O pronto atendimento é realizado por especialistas que têm à disposição um centro cirúrgico de última geração. O hospital oftalmológico do Visão em Taguatinga localiza-se na CNC 1 lote 14, Taguatinga Norte, e é referência em oftalmologia.
Você terá o melhor atendimento a qualquer hora do dia ou da noite. Atendemos a mais de 80 planos de saúde, consulte e veja se o seu plano faz parte de nossa rede.Mas, se seu caso não for de emergência, marque uma consulta na unidade mais próxima de você: o Visão possui unidades em várias regiões do DF para sua comodidade.
Telefone da unidade de emergência: 3038-8001
Cirurgia de Catarata
Nosso Centro de Catarata conta com os mais modernos equipamento de diagnóstico e cirúrgicos para o tratamento da catarata.
Além de tecnologia de ponta, contamos com profissionais altamente qualificados para execução do tratamento, são eles:
Dr. André Seabra Dr. Bruno Prieto Dr. Daniel Regis Barra Dr. Davi Brandalise Dr. Emerson Dutra Dr. José Cardoso Dra. Marina Menezes Dra. Silvia Regina Costa Crispim de Sousa
A cirurgia
A cirurgia de catarata é realizada no ambulatório e pode levar apenas alguns minutos. Geralmente, logo após a cirurgia os pacientes recebem alta e vão para casa, evitando a inconveniência das despesas hospitalares.
Técnica
A catarata é removida por meio da facoemulsificação ou cirurgia com pequena incisão. Usando, apenas, anestesia tópica(colírios) faz-se uma incisão em degrau de cerca de 2,5 mm na esclera (parte branca do olho) ou na córnea clara (logo acima da área onde a córnea encontra a esclera) . Com o ultra-som, a catarata é fracionada em partículas microscópicas aspirada. Em seguida, para compensar a remoção do cristalino, é implantada uma lente intra-ocular (LIO). A incisão em degrau faz com que o olho permaneça completamente selado pela pressão natural externa. O Visão Institutos realiza a cirurgia de catarata utilizando o laser de femtossegundo, a mais moderna técnica disponível no mercado. O laser é usado para realizar alguns passos da cirurgia, como as incisões, a retirada de uma parte da membrana que envolve o cristalino e a fragmentação da catarata, mas a aspiração dos fragmentos é realizada por meio do facoemulsificador. No lugar da membrana retirada é implantada uma lente intraocular (LIO). O uso do laser é menos invasivo e garante ao paciente uma recuperação muito mais rápida.
Benefícios
A anestesia tópica e a incisão auto-selante trouxeram a cirurgia de catarata a um nível mais alto. Com o colírio anestésico não há necessidade da dolorosa injeção de anestesia, a qual retarda a restauração da visão e pode causar inchaço e descoloração da pele.
Muitos pacientes são capazes de ver nitidamente logo após a cirurgia. Atualmente, na maioria dos casos, é possível retornar às atividades como ler e dirigir, em curto espaço de tempo.
Lentes intra-oculares Hoje existem lentes capazes de corrigir todos os erros refrativos, possibilitando assim a dispensa do uso de óculos de grau.
Lente implantada substituindo o cristalino. Essa lente é definitiva, portanto sua escolha deve ser criteriosa.
Recuperação
As pessoas têm diferentes períodos de recuperação, mas de acordo com a Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa (EUA), 98% dos pacientes apresentam melhora da visão após a cirurgia. Uma visão melhor do que os pacientes tinham, antes de desenvolverem a catarata.
Uma vez removida, a catarata não voltará.
Nos casos em que ocorrer o embaçamento da membrana atrás da pupila, após a cirurgia, pode-se realizar um tratamento rápido e no consultório, com o YAG LASER.
Lensex – Femtosegundo
Este novo procedimento otimiza os resultados da Cirurgia de Catarata A Cirurgia de Catarata evoluiu e agora já pode ser feita por laser de Femtosegundo. Esta tecnologia, já disponível no Visão Institutos Oftalmológicos, é o mais moderno tratamento para Cirurgia de Catarata disponível no mundo.
O nosso equipamento, LENSX-ALCON já é aprovado no FDA americano e pela ANVISA no Brasil. O laser de Femtosegundo automatiza os procedimentos manuais da Cirurgia de Catarata, proporcionando mais precisão, centralização da lente intraocular e um resultado final mais previsível e rápido. Neste procedimento a laser, as etapas mais difíceis, são guiadas por tomografia de coerência ótica, sendo as imagens capturadas continuadamente em 3 dimensões. Com o laser de femtosegundo a abertura do cristalino, sua fragmentação e a incisão da córnea são realizadas com total precisão.
Na técnica convencional estas importantes etapas são feitas com bisturi e instrumental cirúrgico manualmente. O LENSX automatiza as etapas mais difíceis da Cirurgia de Catarata que é realizada manualmente pela técnica convencional, dispensando o uso de bisturi e alguns instrumentais cirúrgicos.
Este procedimento a laser é uma tecnologia que proporciona mais segurança e bons resultados na correção dos vícios refracionais (miopia, astigmatismo, hipermetropia) após a Cirurgia de Catarata. As lentes multifocais implantadas na cirurgia de catarata com LENSX tem melhor centralização e os pacientes operados com esta técnica tem tido excelentes resultados.
Cirurgia Refrativa
O que é Cirurgia Refrativa? É um procedimento cirúrgico que corrige erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia, presbiopia) mudando a forma da córnea e conseqüentemente o modo que a luz é focada internamente. A cirurgia demora em média de 08 a 10 minutos, em cada olho. A técnica mais utilizada em nosso serviço é a Lasik.
Lasik O procedimento Lasik (laser in situ keratomileusis) tornou-se o mais popular dos tratamentos para correção ocular a laser. É realizado através de anestesia por gotas de colírio, indolor e realizado ambulatorialmente.
O procedimento é muito rápido: o tempo de aplicação do laser é de dois segundos para cada grau tratado. O paciente permanece na sala de tratamento por menos de dez minutos para tratar os dois olhos, tempo usado para ajustes e calibrações de cada tratamento. Não havendo contraindicação, o tratamento é realizado nos dois olhos, no mesmo dia.
A cirurgia de Lasik é feita no Visão com a utilização da tecnologia de confecção do flap (aba fina) igual ou inferior a 100 micra de espessura e do avançado equipamento excimer laser WaveLight Allegretto Eye-Q. Isso possibilita altos níveis de segurança e melhores resultados visuais aos nossos pacientes. Rotineiramente, tratamos pacientes com alto grau ou casos mais complexos com essa mesma técnica.
Alta tecnologia e precisão de resultados Após vários anos de investigação e estudo, hoje existem técnicas e tecnologia que oferecem com segurança a solução para os problemas refrativos. Através da técnologia do Allegretto Eye-Q 400hz é possível corrigir a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo a presbiopia com rapidez e alta precisão de resultados.
O Allegretto Eye-Q 400hz é o excimer laser mais seguro e preciso do mundo, segundo a FDA Americana.
Quem pode se submeter à Técnica? em geral, o paciente deve ter mais de 18 anos; deve apresentar miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia; não ter um aumento significativo na prescrição corretiva nos últimos 12 meses (pequenas alterações não contra-indicam a cirurgia).
Recuperação A recuperação visual é freqüentemente rápida após o procedimento . A maioria dos pacientes enxergam normalmente, em um ou dois dias. No entanto, a recuperação visual depende entre outros fatores da cicatrização corneana, do seguimento das orientações médicas e da cooperação do paciente durante o procedimento.
Plástica Ocular
Após os 40 anos, começam a surgir aquelas “ruguinhas” ao redor dos olhos. Para resolver esse problema, diversas pessoas recorrem à blefaroplastia, ou seja, à cirurgia estética das pálpebras.
Após os 40 anos, começam a surgir os primeiros sinais do tempo: aquelas “ruguinhas” que insistem em aparecer quando franzimos os olhos. A operação é relativamente simples, dura em média uma hora e meia e pode ser realizada com anestesia local. Existem, atualmente, dois tipos de cirurgia nas pálpebras. Uma é para as pálpebras superiores, onde o excesso de pele é retirado, assim como a gordura, sendo que a incisão fica escondida sob uma prega natural. E a outra é para as pálpebras inferiores, em que a incisão efetuada na base dos cílios é praticamente invisível.
A permanência na clínica é curta, cerca de 4 a 8 horas. Depois da operação, um curativo é mantido durante 2 ou 3 horas. Após 8 dias, o paciente já irá perceber uma diferença sutil, mas marcante, ao redor dos olhos. Na terceira semana, o paciente estará pronta para encarar qualquer olhar sedutor de frente, sem receios.
Os institutos oftalmológicos do Visão são completos e realizam desde exames preventivos até as cirurgias mais complexas. Tudo com uma equipe altamente qualificada e equipamentos de última geração. O Visão tem convênio com mais de 60 planos de saúde, além de parcelamentos especiais para cirurgias e outros procedimentos.
Exames
Atendimentos Teste de adaptação de lentes de contato, biomicroscopia, tonometria,mapeamento de retina, retinografia e angiofluoresceinografia, laser de argônio, laser diodo e endolaser. Exames
- Acuidade visual
- Avaliação das vias lacrimais (Teste Shirmer)
- Biometria ultrassônica (Ecobiometria tipo “A”)
- Campimetria computadorizada
- Capsulectomia (Laser Yag)
- Ceratoscopia computadorizada (Topografia)
- Curva tensional diária (CDPO)
- Exame (BUT)
- Fotocoagulação (Laser Argônio)
- Fundoscopia
- Gonioscopia
- Mapeamento de retina (Fundo do Olho)
- Microscopia especular de córnea
- Oct de glaucoma (Tomografia de Coerência Óptica)
- Oct de mácula (Tomografia de Coerência Óptica)
- Oculyzer
- Paquimetria ultrassônica
- Pentacam
- Topolyzer
- Retinografia fluorescente
- Retinografia simples
- Teste das cores (Ishihara)
- Teste de lentes de contato
- Teste de reflexo vermelho (Teste do Olhinho)
- Teste de rosa bengala
- Tonografia
- Tonometria de aplanação
- Ultra-sonografia (Ecografia tipo “B”)
Crosslinking
Visão é também pioneiro na técnica para enrijecer a córnea e estabilizar o ceratocone.
O Visão oferece aos pacientes um procedimento cirúrgico que enrijece a córnea e pode estabilizar o quadro de ceratocone em até 90% dos casos. A técnica já é utilizada em todo o mundo e consiste em aplicações de vitamina B2 associada à ultravioleta do tipo A na córnea do paciente. O procedimento é eficaz com baixo índice de complicações, podendo ser indicado para pacientes com ceratocone e ectasia progressiva pós cirurgia.
Cirurgia de Estrabismo
Um desvio ocular que merece atenção especial, porque pode ser um sinal de tumor no crânio O que é? O estrabismo é popularmente conhecido como “vesguice” ou “olho torto”. Consiste na movimentação e posicionamento inadequados ou desordenados dos dois olhos, sem paralelismo. É o resultado de um defeito nos músculos que movimentam os olhos ou dos respectivos nervos. Pode ser tanto causa, quanto consequência de uma baixa visão. A pessoa pode nascer com o desvio ocular ou adquiri-lo em qualquer momento da vida. Alerta Os casos de estrabismo que se manifestam em crianças maiores de seis anos e adultos merecem atenção especial, porque podem ser o sinal de um tumor no crânio. Tratamentos O estrabismo não desaparece sozinho, sem tratamento, como diz a crendice popular. O tratamento do estrabismo pode ser clínico e/ou cirúrgico. Quanto antes iniciado o tratamento melhores são os resultados, principalmente nas crianças. O atraso no diagnóstico e a falta de cuidados especiais podem fazer a diferença entre a cura e uma solução apenas paliativa.
Implante de Anel de Ferrara
Um dos procedimentos realizados para a correção de ceratocone.
O Anel de Ferrara (Anel, implante, AF) é um dispositivo médico implantável no estroma corneano, para a regularização da deformação na córnea – causada por patologias do tecido – e para a correção ou diminuição de erros refracionais associados. AF é feito de polimetilmetacrilato, um material comprovadamente inerte e biocompatível que é utilizado há décadas na fabricação de implantes intra-oculares.
O tipo de tratamento mais adequado ao ceratocone vai depender do grau de evolução da doença e do diagnóstico do oftalmologista.
Porém, este procedimento cirúrgico, aprovado pelo FDA (Food and Drugs Administration) é o implante de um disco de acrílico entre as camadas da córnea com a finalidade de aplaná-la e trazê-la à sua forma natural. Diferente dos transplantes, os esses anéis proporcionam correção imediata da baixa visual do paciente com ceratocone.
Benefícios da técnica
Rápido retorno às atividades cotidianas e uma visão mais natural em relação àquela fornecida pelo transplante de córnea. O Anel de Ferrara tem um design ideal para permanecer no olho, com baixo índice de extrusão (expulsão) deste anel da córnea. Mas, caso isso ocorra, os anéis podem ser retirados.
Indicação
Pacientes portadores de ceratocone intolerantes a lentes de contato; Paciente portadores de ceratocone em evolução; Síndrome de Hartstein; Astigmatismo pós ceratoplastia penetrante; Ectasias corneanas istrogênicas pós cirurgias refrativas (PRK, LASIK); Astigmatismo irregular pós ceratotomia radial; Degeneração marginal pelúcida.
As vantagens do procedimento
A incidência de complicações é muito baixa, em torno de 3%. Além disso, as complicações são geralmente tratáveis e reversíveis, conferindo boa segurança ao procedimento.
É realizada com anestesia tópica (colírios), em regime ambulatorial Reversibilidade: O anel pode ser removido e a córnea retoma suas dimensões originais pré-implante; Reajustabilidade: O anel pode ser substituído ou reposicionado caso necessário para melhora do resultado obtido; Estabilidade: os resultados se mantêm ao longo do tempo; Previsibilidade: Os resultados são reprodutíveis. Preserva a integridade do órgão, por tratar-se de uma técnica de adição, preservando a região nobre da córnea, que é o eixo visual. Preserva a asfericidade positiva da córnea, que é uma característica óptica importante para minimizar aberrações do sistema e permitir uma melhor acuidade visual.
Adaptação para Lentes de Contato
As lentes de contato são um avanço na oftalmologia, mas precisam de cuidados. Em função disso, o Visão Institutos criou um departamento específico para adaptação de lentes de contato.
As lentes de contato podem ser corretivas (para erros de refração); cosméticas (para colorir o olho) ou terapêuticas (tratar distúrbios não-refrativos). As lentes geralmente são utilizadas sobre a córnea do olho. Elas são mais leves e virtualmente invisíveis.O que muitas pessoas desconhecem é que as lentes precisam de cuidados especiais. Lentes não utilizadas adequadamente e sem higiene podem causar infecções e doenças nos olhos dos usuários como úlcera de córnea, conjuntivite, ceratite e processos alérgicos, que podem levar a cegueira.Em hipótese alguma, as lentes de contato devem ser compradas em óticas. Os pacientes têm necessidades e formatos oculares diferentes. Por isso, as prescrições e adaptações das lentes devem ser feitas por médicos oftalmologistas. É frequente a procura de pacientes, em consultórios médicos para tratamento de úlceras corneanas, provocadas por lentes mal adaptadas.
O Visão Institutos Oftalmológicos conta com oftalmologistas especialistas e salas para a realização de exames e adaptações de lentes de contato. Atualmente, oferecendo 40 tipos diferentes de lentes entre rígidas, gelatinosas, tóricas e esclerais.
Lentes Gelatinosas
O tipo de lente conhecido como Gelatinosas são usadas para pacientes míopes ou hipermétropes. Para astigmatismo associado de baixo grau.
Esféricas, tóricas, multifocais, coloridas, terapêuticas e lentes especiais para ceratocone.
Lentes Rígida
O tipo de lentes de contato chamadas Rígidas são usadas quando existe sensibilidade às gelatinosas e todo tipo de astigmatismo. Além de miopia, hipermetropia e presbiopia.
Silicone, fluorcabonadas e rígidas gás-permeáveis.
Lentes Tóricas
As lentes Monofocais Tóricas são lentes dobráveis asféricas, indicadas para pacientes que apresentam astigmatismo, pois têm capacidade de corrigi-lo.
Lente Esclerais
As lentes esclerais são lentes de contato maiores que se apoiam principalmente na esclera, elas são muito semelhantes às lentes de contato gelatinosas, com um diâmetro maior que se adapta à esclera (a parte branca do olho).
Transplante de Córnea
A cirurgia
O método, de acordo com Dr. Tarciso Schirmbeck, consiste basicamente na troca de uma córnea defeituosa por uma em ótimo estado. O tipo detransplante depende da doença que acometer o paciente. “Podemos trocar somente a parte anterior da córnea (transplante lamelar anterior), ou apenas a parte posterior do tecido (transplante lamelar posterior). Além desses, ainda há a possibilidade de substituir todas as camadas da córnea (transplante penetrante)”, esclarece.
Visão Subnormal
Prescrição e treinamento de auxílios para Baixa Visão/ Visão Subnormal”
Os pacientes sempre perguntam: Existe alguma forma de melhorar a visão? Será que não dá para passar óculos?
Algumas doenças oculares não possibilitam a melhora da visão somente com óculos, mas existem outros recursos que podem ajudar quando os óculos não são suficientes para enxergar. Pessoas com visão subnormal ainda possuem visão útil remanescente, que pode ter sua funcionalidade melhorada com recursos ópticos e eletrônicos prescritos pelo especialista, para cada caso.
Existem diversos recursos disponíveis para ampliar as imagens, para melhorar o nível de contraste e iluminação, possibilitando grande melhora na realização de tarefas do dia a dia, como por exemplo, a leitura, gerando mais independência e inclusão.
O Setor de Baixa visão do Visão Hospital de Olhos possui importantes auxílios para prescrição e treinamento na reabilitação de pacientes com baixa visão e cegueira como os auxílios ópticos e eletrônicos de ampliação da imagem (lupas, telelupas, telescópios, vídeo ampliadores); recursos assistivos de áudio e de acessibilidade ao celular e computador (vocalização da informação mediante voz sintetizada); auxílios ópticos para controle da iluminação (óculos com lentes filtrantes); dentre outros.
O Visão Hospital de Olhos possui na Unidade Asa Sul (DF) a biblioteca inclusiva, disponível para pessoas cegas e com baixa visão. O espaço conta com um acervo de livros com letras ampliadas, livros em braile e em áudio e outros recursos assistivos para uso através de agendamento pelo contato telefônico da clínica. Possui também dois computadores com leitor de tela NVDA, além de teclado ampliado e adaptado em braile.
Oftalmo Home Care
Oftalmo Home Care: o seu cuidado oftalmológico em casa!
O Oftalmo Home Care leva o consultório de oftalmologia para a sua residência.
Pacientes acamados, impossibilitados de sair de casa, ou em lares de idosos, que necessitam de um check-up oftalmológico recebem a equipe com todas as medidas de seguranças contra a Covid-19 e os equipamentos para realizar um atendimento de qualidade.
A consulta é feita normalmente, com todos os passos e procedimentos que são realizados em nossas unidades.
Para mais informações ou agendamentos ligue: (61) 3038-8001 ou fale conosco aqui em nosso chat.
Doenças
Blefarite
Pelo menos uma vez na vida quase todo mundo contrai blefarite
Tipos de Blefarite
Blefarite Estafilocócica – É causada por uma bactéria chamada estafilococos. Começa na infância e continua na fase adulta. Caracteriza-se pela formação de escamas nas pestanas, crostas e vermelhidão crônica nas bordas das pálpebras. Também, podem ocorrer dilatação dos vasos sanguíneos, perda de pestanas, tersóis e calázios (nódulos nas pálpebras).
Blefarite Seborreica – É o tipo mais comum e menos grave. É causada pelo mal funcionamento das glândulas sebáceas dando origem a acumulação de escamas oleosas nas bordas das pálpebras. A seborreia pode ser parte de um problema dermatológico que afeta outras áreas da pele. Pode ser de origem hormonal, nutricional, condições físicas ou nervosa.
Blefarite Ulcerativa – É a menos comum, porém a mais grave forma de blefarite. É caracterizada por crostas duras e opacas em volta das pestanas, as quais, ao serem removidas, deixam pequenas feridas que podem sangrar. Podem, também, causar distorção das bordas frontais das pálpebras e lacrimejamento crônico. Em alguns casos, a córnea pode ficar, também, inflamada.
Sintomas:
- Coceira, queimação e lacrimejamento;
- Olhos doloridos;
- Descargas (remela) que colam as pálpebras;
- Vermelhidão nas bordas das pálpebras;
- Formação de terçois;
- Pequenas pústulas nas bordas das pálpebras;
- Escamas nas margens das pálpebras;
- Sensação de areia nos olhos e sensibilidade à luz;
- Visão embaçada.
Causas:
- Má higiene das pálpebras;
- Excesso de óleo produzido pelas glândulas das pálpebras;
- Infecção bacteriana reações alérgicas.
A blefarite é uma espécie de inflamação das pálpebras. Algumas pessoas contraem blefarite mais de uma vez. Mas, felizmente a doença pode ser tratada facilmente.
Catarata
Mais de 50% das pessoas acima de 60 anos sofrem de catarata. A única solução é a cirurgia de catarata (facoemulsificação)
Sobre a catarata
Mais de 50% das pessoas acima de 60 anos e algumas mais jovens sofrem de catarata.
A catarata é um turvamento progressivo do cristalino (lente natural do olho), interferindo na absorção da luz que chega à retina. Os portadores de catarata a descrevem como se estivessem olhando através de uma queda d’água ou de uma folha de papel vegetal, com embaçamento gradual ou diminuição da visão.
A leitura fica mais difícil e dirigir carro pode se tornar perigoso. O portador de catarata pode se sentir incomodado por luz forte ou ver halos ao redor de luzes. No início, a mudança no grau dos óculos pode até ajudar, mas o avanço da catarata a visão vai diminuindo progressivamente.
Não existem medicamentos que possam reverter a catarata. Uma vez formada, só existe um meio de livrar-se da catarata: removê-la cirurgicamente.
Catarata Congênita
A catarata congênita é uma das principais causas de cegueira em crianças. No Brasil, representa 40% dos casos.
O que é?
Uma catarata é qualquer opacidade do cristalino. Catarata congênita é a opacificação do cristalino que ocorre no feto, em algum momento durante a gestação.
Sintomas
Opacidade do cristalino, frequentemente evidente no momento do nascimento sem necessidade de nenhum aparelho especial, aparecendo como uma descoloração esbranquiçada em uma pupila escura normal.
Tratamento
O tratamento envolve o procedimento cirúrgico de extração da catarata seguida por colocação de lentes intra-oculares. Normalmente tem bons resultados.
Causas, incidência e fatores de risco
Existem várias possibilidades de causas da catarata infantil. Pode ser um achado isolado, consequência de infecção intra-uterina, com o vírus da rubéola como principal agente; pode estar relacionada a síndromes, sendo a mais comum a de Down; associada a malformações oculares ou sistêmicas; e ainda apresentar um caráter genético. Também pode ocorrer em crianças prematuras e com uveítes Porém, algumas vezes nehnuma causa é identificada.
Ceratocone
Distrofia da córnea que afeta uma pessoa a cada mil, no mundo
Ceratocone (do grego: kerato – chifre, córnea; e konos – cone), é uma doença não-inflamatórias degenerativa do olho na qual as mudanças estruturais na córnea a tornam mais fina e a modificam para um formato mais cônico (ectasia) que a sua curva gradual normal.
Ceratocone é a distrofia mais comum da córnea, afetando uma pessoa a cada mil, parecendo ocorrer em populações em todo o mundo, embora alguns grupos étnicos apresentam uma prevalência maior que outros. Geralmente é diagnosticado em pacientes adolescentes e apresenta seu estado mais grave na segunda e terceira década de vida.
Sintomas
O ceratocone pode causar distorção substancial da visão, com múltiplas imagens, raios e sensibilidade à luz sendo frequentemente relatados pelos pacientes.
Tratamentos disponíveis
O tratamento do ceratocone visa sempre proporcionar uma boa visão ao paciente, bem como garantir seu conforto na utilização dos recursos que serão empregados (óculos, lentes de contato, cirurgias) e principalmente preservar a saúde da córnea. As alternativas de tratamento sempre são avaliadas nesta ordem: óculos, lentes de contato especiais e cirurgias.
Lentes de contato
Para amenizar o desconforto e diminuir o ritmo de progressão da doença, o melhor método é o uso de lentes de contato rígidas (gás permeáveis). A lente rígida se acomoda sobre a córnea, moldando-a e corrigindo a visão. A adaptação de lentes de contato no ceratocone deve ser feita por profissionais experientes que possam dar o devido acompanhamento e orientação ao paciente. Uma lente mal adaptada ou de má qualidade pode causar erosão da córneam ceratite, hidropsia seguida de leucoma, edema de córnea e infecções oculares.
Cirurgia
Em alguns casos pode ser exigida uma correção cirúrgica para se deter a deformação da córnea (implante de anel de ferrara). Essa técnica tem apresentado ótimos resultados.
Em última instância, pode-se recorrer ao transplante de cornea.
Crosslinking
O Visão disponibiliza ao paciente a mais novo procedimento cirúrgico, o Crosslinking. A técnica já é utilizada em todo o mundo e consiste em aplicações de vitamina B2 associada à ultravioleta do tipo A na córnea do paciente. O procedimento tem como objetivo o enrijecimento da córnea, evitando a progressão da doença.
Conjutivite
A falta de cuidado pode fazer com que um aperto de mão transmita conjutivite
O que é conjutivite?
É uma inflamação da conjutiva (membrana que reveste o “branco” do olho, podendo causar alterações na córnea e nas pálpebras.
Como é transmitida?
Pode-se pegar conjutivite por meio de contato direto com uma pessoa contaminada, compartilhando toalhas, mergulhando no mar, praias poluídas e piscinas sem tratamento de cloro.
Quais são os sintomas?
Coceira nos olhos, Olhos Vermelhos, Inchaço das pálpebras, Produção de secreção amarelada
Fotofobia (dor ao olhar para a luz), Sensação de que há areia nos olhos, Pálpebras grudadas ao acordar
A quem recorrer?
Procure imediatamente um oftalmologista. O acompanhamento desse especialista é importante para o diagnóstico do tipo de conjutivite e para o adequado tramento. Em hipótese alguma faça auto-medicação!
Como prevenir?
- Não use maquiagens de outras pessoas e nem empreste as suas
- Evite compartilhar toalhas de rosto
- Lave as mãos com freqüência e não as coloque nos olhos
- Evite coçar os olhos para diminuir a irritação na área
- Evite a exposição de agentes irritantes como fumaça e ou alérgicos que podem causar a conjutivite
- Não use lentes de contato enquanto estiver com conjutivite
- Evite nadar em piscinas que não estejam devidamente tratadas ou em praias, rios ou lagos poluídos
- Lave as mãos antes de utilizar colírios ou pomadas. Ao usar, não encoste os frascos nos olhos
Daltonismo
O portador da doença é incapaz de diferenciar algumas ou todas as cores
O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) corresponde à incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, principalmente o verde do vermelho. Essa incapacidade normalmente tem origem genética, mas pode também surgir devido a outras causas, como por exemplo lesões no olho ou no cérebro.
O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, acaba sendo de ocorrência muito mais comum entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X portem o gene anômalo).
Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na visualização de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que causa distorções na visualização de diversas cores do espectro. Isso ocorre devido ao mau funcionamento dos cones existentes na retina, que não são capazes de ter a percepção correta de certas cores.
Tipos
O tipo mais comum de daltonismo é aquele em que a pessoa não distingue o vermelho do verde. Aquilo que, para uma pessoa é normal, é verde ou vermelho, para esse daltônico é cinzento em várias tonalidades. O motorista com esse tipo de daltonismo pode contornar o problema de distinguir as luzes do semáforo observando suas posições, pois pelas cores não é possível.
Em número menor, existem daltônicos que confundem o azul e o amarelo. Um tipo raro de daltonismo é aquele em que as pessoas são completamente “cegas” para as cores: seu mundo é em preto, branco e cinzento.
Teste
Existem testes especiais que permitem detectar se uma pessoa é ou não daltônica. As figuras seguintes, por exemplo, serão observadas diferentemente por pessoas de visão normal e por aqueles que sofrem de daltonismo.
Degeneração Macular Relacionada à Idade – DMRI
É comum em pacientes com mais de 50 anos e chega a atingir, em todas as suas formas, mais de 30% dos pacientes acima de 80 anos. A falta de tratamento pode levar à cegueira.
O que é?
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ou Age Related Macular Degeneration (AMD) é uma condição freqüentemente relacionada ao envelhecimento, de causa desconhecida, na qual ocorre crescimento anormal dos vasos sangüíneos sob a retina especificamente sob o tecido da coróide. A mácula é afetada e o resultado é a baixa súbita ou progressiva da visão central. É comum em pacientes com mais de 50 anos e chega a atingir, em todas as suas formas, mais de 30% dos pacientes acima de 80 anos. A falta de tratamento adequado pode levar à cegueira.
Visão afetada pela DMRI
A Degeneração Macular Relacionada à Idade ocorre de duas formas: a exudativa (úmida) e atrófica (seca). Ainda que em sua manifestação atrófica (cerca de 85 a 90% dos casos) a doença não pode ser tratada, geralmente não provoca grandes danos a visão. Já a forma exudativa (10 a 15% dos casos) causa vazamentos de líquidos e, em alguns casos, hemorragias sob a retina, chegando até mesmo a descolá-la. Esta forma de doença é mais grave e pode levar a perda total da visão.
TESTE DMRI
Olhe fixamente no ponto central da figura. Caso você perceba as linhas retas arredondadas, distorcidas ou borradas, pode significar o início de um problema na mácula (região central da visão). Neste caso, também é necessário procurar seu oftalmologista.
Tratamento de DMRI traz bons resultados!
Descolamento de retina
O descolamento de retina pode levar a perda total da visão, se não for tratado por um especialista
Descolamento de retina é uma enfermidade do olho caracterizada pela separação das camadas foto-sensível (H) e de suporte e nutrição da retina(F). Usualmente causada por trauma ou por uma existência prévia de uma pequena ruptura na camada foto-sensível por onde o fluído intra-ocular (A) entra e força a separação das camadas F e H, ou pela sucção sucção exercida pelo fluido intra-cocular na parte foto-sensível da retina, o que é mais comum em pessoas idosas.
Doenças que predispõem um descolamento da retina
- A degeneração em palissada da retina ocorre em 6% a 8% da população.
- A miopia elevada(maior que 5 ou 6 dioptrias) aumenta o risco de um descolamento da retina. De facto, o risco aumenta 2,4% em comparação a uns 0,06% de risco para um olho normal de uma pessoa com 60 anos. (Dioptrias são unidades de medida) Cirurgia da catarata ou outras operações pode incrementar o risco nos pacientes com o miopia elevada.
- Os pacientes com Glaucomatêm um risco aumentado de desenvolver um descolamento da retina.
Fatores que estão associados ao descolamento da retina
- O traumatismo como um murro, ou um ferimento penetrante por um objecto afiado podem conduzir a um descolamento da retina.
- Um descolamento da retina não traumático parece indicar uma tendência (herdada) genéticapara desenvolver descolamentos da retina.
Em cerca de 5% dos pacientes com um descolamento da retina num olho, que não seja causado por trauma ocorre subsequentemente no outro olho. Assim o segundo olho de um paciente com um descolamento da retina deve ser examinado e seguido com atenção, pelo paciente e pelo oftalmologista. - A diabetes pode conduzir a um tipo de descolamento da retina causado por tração na retina, sem rasgadura.
Sintomas
Acompanhada de vários sintomas como flashes de luz, manchas escuras em movimento, e perda parcial de visão. As manchas escuras são conhecidas como moscas volantes. Sua percepção não determina o Descolamento de retina, o que realmente o determina é seu aumento desenfreado seguido do surgimento de pequenas manchas, em tom roxo, nas regiões periféricas da visão.
Tratamento
Se não tratada imediatamente geralmente leva a perda total de visão.
Um oftalmologista especializado em retina deve ser consultado o mais rápido possível. O tratamento pode incluir a utilização de laser, e várias técnicas cirúrgicas específicas.
Doenças Refrativas
A maioria dos problemas de visão pode ter solução com cirurgias e lentes especiais
MIOPIA
É a alteração na qual as imagens são formadas antes da retina, o que faz com que seus portadores tenham a visão desfocada para longe;
Míope: Visão próxima focada e distante desfocada
HIPERMETROPIA
É a alteração na qual as imagens são formadas depois da retina, o que faz com que seus portadores tenham dificuldade principalmente na visão para perto. Não deve ser confundida com a presbiopia;
Visão com hipermetropia
PRESBIOPIA
É a perda da capacidade de acomodação e focalização só para perto devido a idade e que naturalmente ocorre nos seres humanos, sejam eles emetropes, míopes, hipermetropes ou astigmatas;
Visão para perto é comprometida
ASTIGMATISMO
É uma deformação de um dos dois eixos da curvatura da córnea, provocando uma distorção tanto para longe quanto para perto, pela formação de imagens em pontos diferentes da retina.
Visão desfocada tanto para perto quanto para longe
ADEUS AOS ÓCULOS EM POUCOS MINUTOS
Após vários anos de investigação e estudo, hoje existem técnicas e tecnologia que oferecem com segurança a solução para os problemas refrativos. Através da técnica Lasik, que recorre à tecnologia do Laser Excimer, é possível corrigir a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo com rapidez e alta precisão de resultados.
Estrabismo
Um desvio ocular que merece atenção especial, porque pode ser um sinal de tumor no crânio
O que é?
O estrabismo é popularmente conhecido como “vesguice” ou “olho torto”. Consiste na movimentação e posicionamento inadequados ou desordenados dos dois olhos, sem paralelismo. É o resultado de um defeito nos músculos que movimentam os olhos ou dos respectivos nervos. Pode ser tanto causa, quanto consequência de uma baixa visão. A pessoa pode nascer com o desvio ocular ou adquiri-lo em qualquer momento da vida.
Alerta
Os casos de estrabismo que se manifestam em crianças maiores de seis anos e adultos merecem atenção espcial, porque podem ser o sinal de um tumor no crânio.
Tratamentos
O estrabismo não desaparece sozinho, sem tratamento, como diz a crendice popular.
Em caso de dúvida consulte seu oftalmologista. Ele fará o diagnóstico.
O tratamento do estrabismo pode ser clínico e/ou cirúrgico. Quanto antes iniciado o tratamento melhores são os resultados, principalmente nas crianças. O atraso no diagnóstico e a falta de cuidados especiais podem fazer a diferença entre a cura e uma solução apenas paliativa.
Glaucoma
Uma doença silenciosa que causa cegueira
O que é glaucoma?
É uma doença silenciosa e que atinge quatro milhões de pessoas em todo o mundo. O glaucoma merece atenção especial por ser degenerativa e atingir o nervo Óptico e pode levar à cegueira. O nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro. É formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho, as células nervosas tornam-se comprimidas, o que as danifica, e eventualmente até causa sua morte. A morte destas células resulta em perda visual permanente.
Como prevenir?
Visite, uma vez ao ano, o médico oftalmologista. Por meio de exames, o oftalmologista pode determinar se o paciente tem ou corre o risco de ter glaucoma, mesmo antes de aparecerem os sintomas. Na lista do check-up para o diagnóstico do glaucoma estão a tonometria (aferição da pressão intra-ocular), a campimetria (teste do campo visual) e a oftalmoscopia (que verifica o aspecto do nervo óptico).
Na última fase do Glaucoma, a visão do paciente pode ficar assim:
Campo Visual Tubular
Nas últimas fases do glaucoma, o campo visual está tão reduzido que é como se pessoa olhasse o mundo através de um tubo.
Quem está sob risco?
Pessoas acima de 45 anos Pessoas com história familiar de glaucoma Pessoas com pressão intra-ocular elevada Pessoas que possuem miopia Pessoas que utilizam esteróides por tempo prolongado (corticóides) Pessoas que possuem alguma lesão ocular prévia
Quais são os sintomas do glaucoma?
O glaucoma geralmente inicia de forma lenta, não exibindo nenhum sintoma até que danos sérios e irreversíveis tenham sido causados. Esse distúrbio é o principal motivo pelo qual você deve consultar um oftalmologista periodicamente após completar 40 anos. Os três sinais mais comuns do glaucoma são o aumento da pressão intra-ocular, a redução do campo visual e dano ao nervo óptico e às fibras ópticas. Às vezes, o glaucoma surge rapidamente, com os seguintes sintomas: visão desfocada, dor forte no olho, halos ou arco-íris em volta da luz, náusea e vômito.
Como tratar?
O glaucoma pode ser tratado com colírios, medicamentos orais, cirurgia a laser e uma combinação desses métodos. O propósito do tratamento é impedir perda visual ainda maior e manter a pressão intra-ocular baixa, sob controle.
Moscas Volantes
Pequenas manchas no campo visual que se parecem com moscas . Um fenômeno comum em indivíduos com mais de 60 anos, em míopes, e naqueles submetidos à cirurgia intra-oculares como a de catarata
Algumas pessoas se queixam de que percebem pequenas manchas ou mosquitos que se movem em seu campo de visão. São as chamadas de moscas volantes, visíveis, principalmente, quando os pacientes olham contra uma superfície plana como o céu azul ou uma parede branca ao fundo. São pequenas condensações da gelatina do olho, denominada vítreo, que é o fluído gelatinoso e transparente que preenche a cavidade interna do olho. Embora aparentemente se apresentem na frente do olho, elas estão realmente flutuando neste fluído, no interior do olho, e são vistas como sombras pela retina (a camada interna do olho sensível à luz, chamada fundo de olho).
As moscas volantes podem se apresentar em forma de pequenos pontos, círculos, linhas ou em teias de aranha, podendo causar muita preocupação, principalmente se aparecem subitamente. No entanto, elas são normalmente de pouca importância, representando um processo de envelhecimento. A gelatina vítrea tende a se contrair com o tempo e assim, separa-se da retina e se apresenta como as moscas volantes. Este é um fenômeno comum em indivíduos com mais de 60 anos, em míopes, e naqueles submetidos à cirurgia intra-oculares como a de catarata.
Quando a gelatina vítrea se separa da retina, a retina pode se rasgar, causando um pequeno sangramento no interior do olho, que também se manifesta com o aparecimento de moscas volantes. Esta minúscula rotura na retina pode ser infiltrada de líquido, internamente causando uma doença que é chamada de descolamento de retina. Assim, múltiplas minúsculas moscas volantes podem ser sinal de rasgo na retina, o que, por sua vez, pode levar a uma doença grave chamada de descolamento de retina. Este rasgo na retina, se descoberto precocemente pelo oftalmologista, pode ser bloqueado com raio laser, impedindo e prevenindo o descolamento de retina.
É pouco comum que moscas volantes resultem de uma inflamação interna do olho ou de depósitos como cristais que se formam na gelatina vítrea. Apenas um exame especializado, por um oftalmologista, pode determinar se as moscas volantes se constituem ou não em situação de risco. Qualquer começo repentino de moscas volantes ou flashes de luz deve ser avaliado pelo retinólogo (especialista em doenças da retina). Embora uma minoria de casos de moscas volante esteja associada ao descolamento de retina, todos os casos devem ser examinados pelo oftalmologista através do exame de fundo e com a técnica oftalmoscopia binocular indireta com depressão escleral.
O que pode ser feito?
Algumas vezes as moscas volantes interferem na visão clara, principalmente durante a leitura, podendo causar perturbações. A incômoda sensação de percebê-las diante da linha de visão pode ser diminuída com alguns movimentos oculares, para cima, para baixo e para os lados. Isto faz com o fluído interno do olho se reacomode, levando as moscas volantes para fora do eixo de visão.
Segundo a Dra. Ana Paula Furtado, chefe do departamento de retina do Visão, as moscas volantes não são indício de problema ocular grave. Entretanto, se desenvolve em grande número ou se aumentam muito com o passar do tempo, recomenda-se um exame pelo retinólogo. O exame incluirá uma observação cuidadosa da retina e da gelatina vítrea, o que exige experiência e treinamento específico, o que sugere a procura de um retinólogo, ou seja, um especialista em doenças da retina, médico que é treinado para identificar e tratar os problemas relacionados com as moscas volantes e flashes luminosos.
Olho Seco
90% dos brasilienses sofrem com olho seco
O que é olho seco?
Olho seco é um termo usado para descrever uma deficiência na qualidade ou quantidade de lágrima produzida pelo organismo, provocando a lubrificação inadequada do olho.
Qual é a função das lágrimas?
As lágrimas fornecem nutrientes e protegem a superfície ocular de infecções e dos efeitos das partículas do ar. Lubrificam e auxiliam na manutenção da superfície transparente e regular da córnea, de forma que a visão permaneça clara e sem distorções.
Como se manifesta o olho seco?
Muitos são os sintomas do olho seco, manifestando-se principalmente pela sensação do corpo estranho, ardor, queimação, irritação, olhos vermelhos, fotofobia, visão borrada que melhora ao piscar, lacrimejamento excessivo e embaçamento, geralmente agravado ao final do dia, em condições de baixa umidade (ex.: ambientes com ar-condicionado ou aquecedor) e desconforto, seja ao assistir à televisão ou durante o uso excessivo da visão de perto (ex.: ler ou trabalhar em computador).
O que pode causar?
Ambiente de clima seco, sol, fumaça de cigarro, poluição, calefação, ar-condicionado e monitores de computador, alguns medicamentos como anti-histamínicos, antidepressivos, anticoncepcionais, etc. Aos 65 anos, o ser humano produz 60% menos lágrimas e a incidência nessa idade aumenta. Mulheres freqüentemente têm esse problema agravado quando estão na menopausa, devido às mudanças hormonais.
Como tratar?
O oftalmologista diagnostica a doença por meio de exames específicos e avaliação do histórico clínico do paciente. Para o tratamento do olho seco são usadas gotas lubrificantes, que agem como substitutos da lágrima e podem ser utilizadas com freqüência. Para alguns pacientes são indicados antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos sistêmicos e em certas ocasiões deve-se recorrer a outros métodos terapêuticos, como o fechamento dos condutos de drenagem das lágrimas.
Pterígio
Olho seco, poeira e raios ultravioletas podem causar o pterígio, um tecido carnoso sobre a córnea
O que é?
O pterígio é um tecido carnoso que cresce sobre a córnea. Esta lesão pode manter-se pequena ou crescer até interferir com a visão. O pterígio se localiza com maior frequência sobre o ângulo nasal do olho, porém pode aparecer no ângulo externo.
Quais são as causas/sintomas?
Os principais sintomas são: olho vermelho (irritado) e fotofobia (sensibilidade à luz). Outras manifestações clínicas que podem ser encontradas em pacientes portadores deste mal são a hiperemia ocular, a ardência e o prurido ocular.
Formas de prevenção
O uso de óculos escuros com lentes que possuem proteção contra os raios UV constitui-se em uma das principais formas de prevenção deste mal, bem como de outras patologias do globo ocular, como exemplo a degeneração macular senil, também bastante freqüente em nosso meio e que também tem como principal fator de risco a radiação UV que recebemos durante toda a nossa vida
Tecido carnoso sobre a córnea
Qual é o tratamento?
Quando o pterígio torna-se avermelhado e irritado, empregam-se gotas e pomadas oculares para reduzir a inflamação. Se o pterígio tornou-se grande o suficiente para atrapalhar a visão ou é anti-estético, pode ser retirado mediante cirurgia.Apesar de uma excisão cirúrgica correta, o pterígio pode reaparecer, sobretudo em pessoas jovens. Em alguns casos recorre-se à radiação da superfície com b-terapia ou ao uso de medicações com o objetivo de prevenir a recorrência. A proteção dos olhos contra a luz ultravioleta excessiva através óculos solares apropriados, evitando condições ambientais secas e empoeiradas, e a aplicação de lágrimas artificiais são medidas que podem ser úteis.
Retinopatia diabética
A primeira causa de cegueira no Brasil
O que é a retinopatia diabética?
É uma manifestação ocular da diabetes tipo 1 ou 2 e uma das principais causas de cegueira. Ela se caracteriza por lesões nos vasos da retina que podem causar pequenos ou grandes sangramentos, levando a perda parcial ou total da visão, muitas vezes irreversível. A retinopatia diabética é uma complicação grave, que evolui lentamente, sendo, junto com a catarata, uma das complicações mais graves do diabetes.
Quais são as causas?
O aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicemia) – que caracteriza o diabetes – causa alterações nos pequenos vasos sanguíneos da retina no interior do olho. Os vasos alterados deixam sair líquido e sangue para a retina, reduzindo a visão.
Em alguns casos, desenvolvem-se vasos anormais na retina. Sendo muito frágeis e sangrando facilmente, estes vasos levam à formação de tecido fibroso que repuxa a retina. Neste estádio grave, a doença designa-se retinopatia diabética proliferativa.
Quais são os sintomas da retinopatia diabética?
Inicialmente não há sintomas, daí a importância dos diabéticos vigiarem a sua visão, através de exames médicos oculares regulares. Eles devem ser realizados conforme orientação de seu oftalmologista, mas normalmente são feitos anualmente.
Visão afetada pela retinopatia diabética: manchas
ao centro que vão aumentando até levar à cegueira, se não houver tratamento
Como é diagnosticada?
Exames oftalmológicos como a fundoscopia (exame de fundo de olho) e a retinografia fluorescente (fotos que mostram o estado dos vasos da retina) podem detectar alterações da retina em estágios iniciais. O dignóstico precoce é fundamental para que se possa tratar a retinopatia diabética o quanto antes, evitando grandes complicações e danos irreversíveis da visão. Mas para isso, o paciente com diabetes deve fazer os exames periódicos, redobrando os cuidados com seus olhos.
Como se trata?
A retinopatia diabética é tratada com laser, num procedimento chamado de fotocoagulação com laser argônio. O tratamento previne perdas visuais adicionais e sana as lesões da retina. A fotocoagulação deve ser indicada e realizada pelo oftalmologista. Para prevenção, além das consultas periódicas, é fundamental que o doente controle os níveis de açúcar no sangue desde as fases iniciais da doença.
Terçol ou Hordéolo
Um pequeno furúnculo na glândula das pálpebras
O terçol é um pequeno furúnculo ou infecção bacteriana em uma das glândulas da pálpebra. Quando infectadas, as glândulas sebáceas localizadas nas pálpebras superior e inferior ficam inchadas e dolorosas. Inicialmente o terçol é pequeno, mas pode transformar-se em ferida avermelhada e bastante dolorosa. A seguir, o terçol inicial se torna um ponto amarelo de pus. Geralmente o pus drena sozinho. Jamais, fure ou esprema o terçol.
Procure sempre o oftalmologista.
Visão Subnormal
Você sabe o que é Visão Subnormal e quais são as causas?
Visão subnormal ou baixa visão é o comprometimento da função visual que impossibilita uma visão satisfatória para os afazeres habituais, mesmo após tratamento clínico, cirúrgico e/ou correção dos erros refrativos comuns com uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intra-oculares.
Considera-se com visão subnormal a pessoa que apresenta 30% ou menos do que chamamos de visão normal (Acuidade visual de 20/20). Esta situação pode ser acompanhada de uma alteração do campo visual, ou seja, a pessoa pode enxergar como se estivesse vendo por dentro de um tubo (ausência ou diminuição da visão periférica) ou com uma mancha escura na parte central da visão quando a pessoa tenta fixá-la em um objeto (ausência ou diminuição da visão central).
A visão subnormal não deve ser confundida com a cegueira, pois o portador de visão subnormal tem uma visão útil e pode ser capaz de ler impressos ampliados ou ler com ajuda de auxílios ópticos e eletrônicos, que são recursos especiais que ampliam consideravelmente a visão durante a leitura, por exemplo.
Embora a maior incidência seja em idosos, pessoas de todas as idades podem ser acometidas. A visão subnormal pode ocorrer por causa congênita, doenças hereditárias, infecciosas, traumas, diabetes, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à idade. A causa mais comum é a degeneração macular do idoso.
As causas mais comuns de visão subnormal em crianças são congênitas (presentes ao nascimento) como nos casos de coriorretinite macular por toxoplasmose, catarata congênita, glaucoma congênito, atrofia congênita de Leber e outras. A prematuridade também pode gerar deficiência visual e desencadear visão subnormal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal, 70 a 80% das crianças diagnosticadas como cegas possuem alguma visão útil. Em países em desenvolvimento a prevalência de cegueira infantil é de 1 a 1,5 para cada mil crianças e a prevalência de visão subnormal é três vezes maior (estimativa da Organização Mundial de Saúde – OMS).