Usar lentes de contato, óculos de grau ou fazer uma cirurgia de correção? As duas primeiras opções são mais populares, acessíveis e cômodas. Já a terceira traz inseguranças por parte de quem precisa fazê-la. Mas por quê? De acordo com o enfermeiro Ricardo Carvalho, do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, o medo é o principal freio para os que querem aposentar os óculos e lentes. Diante disto, alguns incômodos do dia-a-dia como perder as lentes ao brincar na piscina e ser obrigado a usar dois óculos ao assistir filmes em 3D são relevados por quem precisa se submeter às duas primeiras opções.
“A cirurgia refrativa (de correção) é extremamente simples e só dará alguma complicação se as instruções de recuperação não forem seguidas da maneira correta. Não tem segredo nenhum e não há motivos para temer. Tem a finalidade de corrigir as imperfeições do sistema óptico e o grau do paciente (miopia astigmatismo e hipermetropia)”, conta o especialista responsável por marcar, preparar os equipamentos usados nos procedimentos, acompanhar a cirurgia e os pacientes no pós-operatório.
De acordo com ele, a cirurgia tem duração de apenas dois minutos e sete dias de descanso/observação. “Passadas as primeiras 24 horas, o paciente já sente uma melhora significativa e após esses sete dias, ele poderá voltar aos exercícios normais do cotidiano. Mas é bom que evite ações mais pesadas ou atividades esportivas como vôlei de praia, futebol de areia ou natação por no mínimo 30 dias”, explica.
Ricardo acrescenta ainda que hoje existe um método que vai além do comumente conhecido: a cirurgia personalizada. “A técnica personalizada é o que há de mais moderno em procedimentos de correção ocular na atualidade. A diferença da antiga (convencional) para esta, é que a personalizada é um pouco mais sensível, capaz de identificar e corrigir imperfeições na córnea (tecido ocular responsável por focar pessoas e objetos)”, explica.
Principais queixas de quem usa lentes:
Perder as lentes ao brincar na piscina;
Precisar trocar comprar lentes novas com frequência, pois são descartáveis;
Ter de tirá-las na hora de dormir ou esquecê-las nos olhos.
Queixas de quem usa óculos:
Assistir filmes em 3D e precisar usar dois óculos ao mesmo tempo;
Ler ou assistir TV na posição vertical;
Caprichar na maquiagem e ter de “escondê-la” com os óculos;
Cochilar usando-os e correr o risco de entortá-los.
O Visão Institutos Oftalmológicos começa a campanha do “Viva sem óculos” em março, e ela se estenderá até agosto de 2016. O objetivo principal é informar melhor e tranquilizar os pacientes quanto a importância e benefícios da cirurgia de correção para que queixas, como as citadas acima, deixem de fazer parte da vida cotidiana da população.